Oi lindas!Para
encerrar essa semana em homenagem aos rockeiros que eu gostaria de ver tocando
no Rock in Rio...Ninguém mais,ninguém menos do que Paralamas do Sucesso!
Os Paralamas do Sucesso (também conhecida
somente por Paralamas) é
uma banda de ska e rock, formada no Rio de Janeiro no final dos anos 70. Seus integrantes desde 1982 são Herbert Vianna (guitarra e vocal), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone(bateria). No início a
banda misturava rock com reggae, posteriormente
passaram a agregar instrumentos de sopro e ritmos latinos.
Apesar dos Paralamas serem considerados parte
da "Turma de Brasília", por terem vivido e criado
amizade com as bandas locais, é uma banda formada no Rio. Herbert e Bi se
conheceram crianças em Brasília, por serem vizinhos (o pai de Herbert era
militar, e o de Bi, diplomata). Em 1977,
Herbert foi para o Rio fazer o colégio militar, e reencontrou Bi, que foi fazer
o 3º ano. Os dois resolveram formar uma banda, Herbert com sua guitarra Gibson e Bi um baixo comprado em uma viagem à Inglaterra. Aos dois depois se juntaria o
baterista Vital. O grupo se separou em 1979 para fazerem o vestibular, e em 1981 se reuniram. O grupo ensaiava em um
sítio em Mendes, interior fluminense, e na casa da
avó de Bi, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Esses ensaios lhe
renderam a música "Vovó Ondina é Gente Fina". O repertório não era
sério (com canções como "Pinguins já não os vejo pois não está na
estação", "Mandingas de Amor" e "Reis do 49"), e
tentaram criar um nome no mesmo estilo, a primeira sugestão sendo "As
Cadeirinhas da Vovó". O nome "Paralamas do Sucesso" foi invenção
de Bi, e adotado porque todos acharam engraçado. Inicialmente, o grupo tinha
dois cantores (Herbert só tocava), Ronel e Naldo, que saíram em 1982. Em 1982,
Vital faltou a uma apresentação na Universidade
Rural do Rio e foi
substituído por João Barone, que assumiu de vez o lugar na
banda algum tempo depois. Escreveram, tendo como "protagonista" seu
ex-baterista, "Vital e sua Moto", e mandaram uma fita com essa e mais
3 músicas para Rádio
Fluminense. "Vital" foi muito tocada durante o verão de
83, e os Paralamas tiveram a primeira grande apresentação, ao abrir para Lulu Santos no Circo Voador. Também assinariam contrato
com a EMI,
gravando o álbum Cinema Mudo(definido
por Herbert como "manipulado pelo pessoal da gravadora"), e um
sucesso moderado.
Em 1984, lançaram o álbum O Passo do Lui, que teve enorme sequência de sucessos ("Óculos", "Me Liga",
"Meu Erro", "Romance Ideal", "Ska") e aclamação
crítica, levando o grupo a tocar no Rock in Rio, no qual o show dos Paralamas
foi considerado um dos melhores. Depois de grande turnê, lançaram em 1986, Selvagem?, o mais politizado. O álbum
contrapunha a "manipulação" desde sua capa (com o irmão de Bi no meio
do mato apenas com uma camiseta em torno da cintura), e misturava novas
influências, principalmente da MPB.
Com sucessos como "Alagados", "A Novidade" (a primeira com
participação de Gilberto Gil, e a segunda co-escrita com Em
1984, lançaram o álbum O Passo do Lui, que teve enorme
sequência de sucessos ele), "Melô do Marinheiro" e "Você"
(de Tim
Maia), Selvagem? vendeu 700.000 cópias e credenciou os
Paralamas a tocar no cultuado Festival de Montreux,
em 1987.
O show no festival da
cidade suíça viraria o primeiro disco ao vivo da banda, D. Nele, a novidade, em meio ao show com
os sucessos já conhecidos, era a inclusão de um "4º paralama", o tecladista João Fera, que excursiona com a banda
até hoje, como músico de apoio. Os Paralamas também fizeram turnê pela América do Sul, ganhando popularidade em Argentina, Uruguai, Chile e Venezuela.
O sucessor de Selvagem?, Bora-Bora (1988)
acrescentou metais ao som da banda. O álbum mesclava
faixas de cunho político-social como "O Beco" com as introspectivas
"Quase Um Segundo" e "Uns Dias" (reflexo talvez do fim do
relacionamento com a vocalista da banda Kid Abelha, Paula Toller). Bora-Bora é tão aclamado pela crítica quanto O Passo do Lui. Big Bang (1989)
seguia o mesmo estilo, tendo como hits a alegre "Perplexo" e a
lírica "Lanterna dos Afogados". Seguiu-se a coletânea Arquivo, com uma regravação de
"Vital" e a inédita "Caleidoscópio" (antes gravada por Dulce Quental, do grupo Sempre Livre).
Em 4 de Fevereiro de 2001,
um ultraleve pilotado por Herbert Vianna teve um
acidente em Mangaratiba. A
mulher de Herbert, Lucy, estava a bordo e morreu. Herbert fora resgatado e
levado para a capital. As sequelas foram duras (Herbert fora entubado e acabara
preso a uma cadeira de rodas), mas assim que Herbert mostrou que podia tocar,
Bi e João resolveram voltar aos ensaios e gravar um disco cujas canções já
estavam preparadas antes do acidente. Longo Caminho foi lançado em 2002.
O som voltava ao princípio, sem metais, em busca de um som mais
"cru". Uma apresentação no programa Fantástico, da TV
Globo, serviu como a reestreia da banda, pós-acidente. A volta às
turnês teve muito êxito, com shows lotados, até pela curiosidade do público em
saber das reais condições de Herbert e da ansiedade em ver a banda reunida
novamente. Tudo isso, aliado aos novos sucessos radiofônicos ("O
Calibre", "Seguindo Estrelas", "Cuide Bem do Seu Amor"
- esta última incluída na trilha sonora da novela Sabor da Paixão), impulsionou as vendas
de Longo Caminho, que
chegaram a 300 mil cópias. Aproveitando o caráter fortemente emocional e
emocionado dos shows da turnê, a banda grava Uns Dias Ao Vivo (2004),
cheio de participações especiais (Dado Villa-Lobos, Andreas Kisser, Edgard Scandurra, Djavan,Nando Reis, Paulo Miklos, George Israel e Roberto Frejat).
O disco mostrou uma
banda pesada como quase nunca havia se visto. Velhos sucessos, como "Meu
Erro", ganhavam versões turbinadas. As novas músicas soavam ainda mais
cruas. Além de tudo, a banda decidira fazer a primeira parte da apresentação
num pequeno palco armado no meio da pista. A proximidade com o público
colaborou para que o resultado final ficasse caloroso e captasse fielmente a emoção
dos shows. Em 2005, os Paralamas lançam Hoje, o primeiro com músicas totalmente
inéditas. A recepção foi boa e músicas como "2A", "Na
Pista" e "De Perto" fizeram sucesso, embora não tenham sido
grandes hits. Embora o disco voltasse a trazer um som mais solar, com a volta
do uso de metais, não esquecia a parte pesada que havia sido abordada em Longo Caminho, em canções como
"220 Desencapado", "Ponto de Vista" - que contou com o
auxílio de Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura -
e "Fora de Lugar". Ainda havia uma regravação de "Deus lhe
Pague", de Chico Buarque, escolhida numa votação no
site oficial da banda. No início de 2006,
foi lançado o DVD Hoje Ao Vivo,
contendo um show da banda (feito sem plateia, no Pólo de Cinema e Vídeo, no Rio de Janeiro), com as músicas do disco,
além de duas versões para "O Muro", música que Herbert gravara em O Som do Sim, disco solo de
2000, e Busca Vida.
Ainda em 2006, é
lançado documentário sobre Herbert Vianna, Herbert
de Perto. A direção é de Roberto Berliner, que também dirigiu o DVD. Em
2008, os Paralamas completam 25 anos de carreira, comemorados com uma série de
shows junto com os Titãs, também há 25 anos na estrada. A
série de shows culminou em um espetáculo realizado na Marina da Glória,
Rio de Janeiro, lançado em CD e DVD e intitulado Paralamas e Titãs: Juntos e Ao Vivo.
Em 2009, os Paralamas lançam seu mais recente disco, Brasil Afora, que ficou primeiramente
disponível para download (com uma música à mais) e pouco depois
foi lançado em CD. O disco conta com as participações de Carlinhos Brown e Zé Ramalho, fora uma versão de uma música
de Fito Paez. Em dezembro de 2010, os Paralamas gravam no Espaço Tom Jobim, no
Jardim Botânico do Rio de Janeiro o CD e DVD Multishow Ao Vivo Brasil Afora que
contou com as participações de Pitty no clássico " Tendo a Lua "
de Zé Ramalho no hit " Mormaço " . O lançamento do DVD ocorreu em
Abril de 2011 em um especial do canal Multishow.
Espero que essas postagens desses 4 dias, tenha despertado a vontade e a inspiração para quem sabe um dia você ser uma lenda do Rock ou da Música Brasileira também!Beijos!
Olá linda *--*
ResponderExcluirJá enviei um convite para participar do Grupo
Beijos :D